Em um cenário de crescente debate sobre privatizações, a Agência Brasil, vinculada à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), envolve-se em uma controvérsia com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sobre o posicionamento do eleitorado em relação a essas iniciativas.
A Agência Brasil alega que o plano de governo de Tarcísio de Freitas não especificava casos como o metrô, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), cujos funcionários realizaram uma greve na terça-feira, 3 de outubro.
Entretanto, a matéria da Agência Brasil reconhece que o plano de governo continha uma “menção genérica a parcerias com a iniciativa privada e a promessa de transferir ativos públicos para empresas ‘quando for mais vantajoso para o cidadão paulista’.”
O governo de São Paulo reafirma que os estudos estão em andamento para avaliar as vantagens específicas dessas privatizações.
A matéria também aborda declarações feitas por Tarcísio de Freitas durante um debate eleitoral sobre a privatização da Sabesp, afirmando que o tema foi tratado com cautela.
Enquanto os estudos continuam em progresso, o governador mantém uma abordagem cautelosa em relação às privatizações, diferentemente dos grevistas, liderados pela esquerda, que prejudicaram os serviços públicos do estado com a paralisação.
Não é surpreendente que uma agência de mídia estatal federal, durante o governo Lula, se posicione de forma crítica em relação a um governador de orientação política diferente que avalia a transferência de ativos públicos para o setor privado.
Em retrospectiva, a TV Brasil, durante os governos petistas, recebeu o apelido de ‘TV Lula’, e a Agência Brasil parece seguir um caminho similar.