Brasil e Brics pressionam por reforma do FMI

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Lula busca maior voz para países emergentes

Brasil e os países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) pressionarão por reformas no Fundo Monetário Internacional (FMI) durante a reunião anual do órgão em Marrocos na próxima semana.

O Brasil, em particular, defende uma redistribuição das quotas do FMI para dar aos países emergentes uma voz maior nas decisões políticas da instituição. Atualmente, os Estados Unidos detêm a maior parcela das quotas do FMI, cerca de 17%. A China, a segunda maior economia do mundo, tem apenas 6%. O Brasil tem pouco mais de 2%.

“O mundo em desenvolvimento não ficou inerte enquanto as reformas estavam paradas”, disse Tatiana Rosito, secretária de assuntos internacionais do Ministério da Fazenda. “O Brics está unido em torno dessa demanda.”

Lula, que assumiu a presidência do G20 no mês passado, também está comprometido com a reforma do FMI. Em um discurso na Índia, ele disse que o Fundo precisa “refletir como a economia mundial está mudando”.

“Se o FMI não mudar, ele se tornará irrelevante”, disse Lula.

A reforma do FMI é um tema complexo e controverso. Os Estados Unidos têm resistido a qualquer mudança que possa reduzir sua influência na instituição. No entanto, o Brasil e os países do Brics estão determinados a pressionar por mudanças.

“O FMI precisa ser um órgão mais representativo e democrático”, disse Rosito. “Ele precisa ouvir a voz dos países emergentes.”

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