No submundo digital, a inovação nefasta da “deep nude” não poupa o Colégio Marista em Recife, onde alunas, jovens de 13 e 14 anos, tornaram-se vítimas de uma técnica obscura. Este episódio sombrio, envolvendo o uso de inteligência artificial (IA) para criar nudes falsos, desencadeou uma investigação policial que agora se desenrola nas sombras.
ARTE DIGITAL OU PERVERSÃO TECNOLÓGICA?
A “deep nude” operando como uma lâmina sinistra, transforma imagens cotidianas, aquelas compartilhadas em redes sociais, em representações falsas de nudez. A violação da privacidade atingiu as jovens alunas, uma insidiosa mescla entre a vulnerabilidade da adolescência e a malevolência tecnológica.
DENÚNCIAS E O SILÊNCIO DAS AUTORIDADES
Diante da divulgação dessas imagens distorcidas em aplicativos de mensagens, pais e representantes de ensino prontamente acionaram as autoridades. No entanto, o véu do sigilo envolve a investigação liderada pela Polícia Civil de Pernambuco, enquanto boletins de ocorrência apontam para possíveis responsáveis entre os próprios alunos.
RESPONSABILIDADE E ESCLARECIMENTO: O PAPEL DO COLÉGIO
O Colégio Marista São Luís, mesmo sem revelar o número exato de vítimas, posicionou-se oficialmente, orientando, prestando atendimento e acompanhando as famílias ao formalizarem as queixas. Em uma reunião com os pais dos estudantes, a instituição reiterou seu compromisso com campanhas abordando questões como bullying, ciberbullying, inteligência artificial e redes sociais.
O MAL OCULTO NA REDE
Este incidente não é isolado. Outras instâncias macabras da “deep nude” emergiram recentemente, como o caso envolvendo mais de 20 alunas de um colégio particular no Rio de Janeiro, que também estão no foco de uma investigação policial. O aumento alarmante de 290% nos casos de “fake nudes” desde 2019, com um incremento de 149% nas vítimas, conforme relatado pelo jornal The Washington Post, sinaliza um perverso crescimento desta tendência maligna.