Inovação no Sambódromo: Sirenes nos Carros Alegóricos para um Carnaval mais Seguro

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Notas Carnavalescas

O calor do Carnaval no Rio de Janeiro será acompanhado por uma nova melodia em 2023, não apenas sambas contagiantes, mas também sirenes nos carros alegóricos. A mudança é uma resposta a uma tragédia que marcou o Carnaval de 2022, quando a jovem Raquel Antunes da Silva perdeu a vida na dispersão do Sambódromo.

Lei da Segurança

A Lei 10.129/23, uma iniciativa do deputado Carlos Macedo (REP) e sancionada pelo governador Cláudio Castro (PL), estabelece a obrigatoriedade de sinalizadores sonoros e visuais em carros alegóricos com mais de 50m² de área ou aqueles motorizados. Profissionais qualificados operarão esses sinalizadores, equipados com dispositivos de segurança.

Os sinalizadores serão utilizados durante manobras no trânsito, exceto durante o desfile em si. Além disso, a lei prevê a escolta de profissionais de segurança no momento da concentração e dispersão, impedindo a aproximação de pessoas não envolvidas na movimentação dos veículos.

O Fantasma do Passado

A razão por trás dessa inovação é trágica. No Carnaval de 2022, a menina Raquel perdeu a vida atropelada na área de dispersão da Marquês de Sapucaí, no coração do Rio. Naquele momento, a falta de sinalização de alerta e de medidas de segurança adequadas para as manobras dos carros alegóricos foi evidente.

Com a nova legislação, a segurança ganha um novo tom no Carnaval carioca. Carros alegóricos desprovidos dessas sirenes não poderão participar do desfile, garantindo que o risco seja minimizado e que as festividades possam continuar a trazer alegria a todos os corações que batem ao ritmo do samba.

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