Em um desenvolvimento que abala as estruturas políticas, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teria feito revelações impactantes durante sua delação premiada, expondo em detalhes o funcionamento do polêmico “gabinete do ódio”. As informações vêm à tona por meio da colunista Bela Megale, do jornal O Globo.
No âmago de suas revelações, Cid teria lançado luz sobre o papel de cada assessor de Bolsonaro, direta ou indiretamente envolvido na maquinaria do gabinete do ódio, chegando ao ponto de citar nomes de todos os integrantes desse controverso grupo.
Além disso, o tenente-coronel teria exposto a estratégia de comunicação empregada pelo gabinete do ódio, revelando a disseminação em larga escala de notícias falsas e os ataques direcionados aos adversários políticos do ex-presidente.
Vale ressaltar que Mauro Cid foi preso em maio passado sob acusações relacionadas a fraudes em cartões de vacinação de Jair Bolsonaro. Recentemente, em setembro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aprovou o acordo de delação premiada do militar, que agora cumpre medidas cautelares em sua residência.
