No epicentro do conflito em Gaza, histórias de perda e apelo à paz emergem das famílias israelenses afetadas diretamente pela tragédia.
Michal Halev, Maoz Inon e Yonatan Ziegen, todos enfrentando a dor da violência em Gaza, compartilham uma mensagem uníssona: a guerra não é a resposta.
Para Michal Halev, a busca angustiante por seu filho Laor, presente no festival de música eletrônica no sul de Israel no fatídico 7 de outubro, terminou em tragédia. No entanto, em sua dor profunda, ela não clama por vingança, mas sim pelo fim da guerra. Halev, em um apelo emocionado, insta os líderes de Israel e do mundo a evitar a escalada do conflito, destacando os horrores que afetam crianças, mulheres e idosos na Faixa de Gaza. Ela insiste que o ódio só gera mais ódio, e a paz é o único caminho.
Maoz Inon, um ativista pacifista que perdeu seus pais, Bilha e Yakovi Inon, no início dos ataques do Hamas, ecoa as palavras de Halev. Para Inon, a vingança só resultará em mais sofrimento e mais vítimas. Ele faz um apelo apaixonado pelo fim da guerra, destacando a necessidade de paz para garantir um futuro seguro e livre de conflitos.
Yonatan Ziegen, cuja mãe Vivian Silver está desaparecida desde o início do conflito, compartilha a mesma visão. Ele entende que a guerra não é a resposta para resolver conflitos de longa data. Ziegen enfatiza que a única maneira de garantir uma vida segura e boa é por meio da paz, não da vingança. Ele acredita que é hora de pôr fim a essa espiral de violência e construir um futuro mais pacífico.
Enquanto essas vozes clamam por paz, o mundo observa com crescente preocupação a escalada da tensão na região. O risco de o conflito se expandir para além da Faixa de Gaza é uma ameaça real e extremamente perigosa, alerta o coordenador especial das Nações Unidas para o processo de paz no Oriente Médio, Tor Wennesland.
À medida que a crise persiste e a pressão internacional aumenta, a esperança por um cessar-fogo se mantém, mesmo em meio às adversidades.
