Na conferência em Joanesburgo, a lutadora critica invasões e violência israelense contra o povo palestino.
Em uma emocionante intervenção na conferência realizada em Joanesburgo, a icônica líder palestina Leila Khaled, que há 75 anos vive em situação de refúgio na Jordânia, denunciou as agressões e invasões promovidas por Israel contra o povo palestino. Esta notável ativista, membro do Comitê Central da Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP), destacou que o mundo atual é dividido por interesses, com os Estados Unidos mantendo sua “base”, que Leila Khaled descreve como o “arsenal chamado Israel”.
Nesse contexto, Khaled enfatizou o comprometimento do povo palestino com a luta pela liberdade, disposta a pagar o preço com sangue, carne e famílias inteiras para libertar sua terra. Sua coragem e determinação são admiráveis e inspiradoras, lembrando a todos que a resistência palestina continua firme contra a ocupação israelense.
Khaled também condenou a retórica israelense que tenta justificar a violência como meio de atingir seus objetivos políticos, ressaltando que a atual ofensiva israelense é uma forma de genocídio, afetando indiscriminadamente crianças e mulheres palestinas, bem como outros civis inocentes. Ela afirmou que “Israel quer dizer que estão atacando o Hamas, mas as crianças e mulheres não são Hamas. Eles estão atacando o nosso povo, e, desta vez, é um genocídio.”
Durante a entrevista, Khaled também falou sobre a importância da unidade do povo palestino sob ocupação, considerando-a uma arma vital. Ela destacou que, embora tenha havido divisões no passado, a resistência palestina permanece unida em sua busca por justiça e liberdade.
Quando questionada sobre a eficácia das Nações Unidas em abordar a situação palestina, Khaled expressou ceticismo, lembrando que as resoluções da ONU não foram eficazes até agora devido a divisões e interesses políticos. No entanto, ela destacou que a solidariedade global e o apoio das pessoas em todo o mundo são vitais para a luta palestina.
Leila Khaled é um símbolo da resistência palestina, e suas palavras ecoam em todo o mundo, lembrando a todos que a busca por justiça e liberdade é uma causa nobre e universal. Sua história inspiradora e sua dedicação à luta pelo povo palestino continuam a motivar e unir pessoas de todo o mundo.
