Três torres de energia foram derrubadas em um curto espaço de tempo, entre os dias 8 e 9 de janeiro de 2023, em Rondônia e no Paraná. Um relatório da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) identificou “ações criminosas” e “sabotagem” como causas dos incidentes, afirmando que não houve condições climáticas adversas que pudessem explicar as quedas das torres.
O jornalista Lúcio de Castro, da Agência Sportlight, revelou o conteúdo desse documento obtido via Lei de Acesso à Informação. Segundo o relatório, as torres foram derrubadas por “sabotadores profissionais”, indicando uma operação coordenada.
Os ataques ocorreram em meio à agitação causada pelos eventos em Brasília, com a invasão da Praça dos Três Poderes por golpistas. A primeira torre caiu em Cujubim, Rondônia, às 21h30, seguida por outra em Medianeira, Paraná, à 0h13, e uma terceira em Rolim de Moura, Rondônia, 27 minutos depois.
No total, 24 instalações elétricas foram alvo de ataques entre 8 e 30 de janeiro de 2023, em 14 lugares diferentes nos estados de Rondônia, Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Piauí e Pará. Quatro torres foram derrubadas, todas por sabotagem, conforme constatado pelo laudo da Aneel.
Os ataques seguiram um padrão: todos os parafusos da base das torres foram removidos, deixando as estruturas sem sustentação. Além disso, cabos de sustentação também foram cortados, indicando um modus operandi organizado e planejado.
Um servidor envolvido na investigação ressaltou que os ataques foram sincronizados com os eventos golpistas em Brasília, sugerindo um plano coordenado para causar caos no país e potencialmente transferir o poder para o Exército.
Esses ataques são incomuns e levantam suspeitas sobre a possível participação de grupos especiais do Exército, além de militares da ativa e da reserva nos eventos golpistas.